Dia da poesia
Estive quase quase para vir para aqui declamar um poema "modo bimbi" que segundo sei, do que me contam, é so meter lá para dentro os ingredientes que sai a paparoca toda feita. Montava assim umas palavritas em cima das outras e soltava a poetisa que há em mim. E soltaria muito bem, não é que, quanto a procurei dentro da gaiola que soy yo, não a encontrei. Acho que foi de férias!
Homenagens a Cesariny serão merecidamente feitas (nota: ler proximas palavras imaginando um prado verde e imenso) por essa blogosfera fora. Deixo-vos, por isso, o meu preferido: FP sempre!
Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!
Fernando Pessoa
7 Comments:
Nem mais!... :)
O meu preferido também...
sota,
faz sempre bem a "poésia" nao é? ;)
eduardo,
so poderei dizer do teu muito bom gosto! volta sempre.
... é mesmo assim! ah ganda Fernando!! Qual coração qual carapuça! criatividade e trabalho oficinal c´letras, pois tá claro! E para sustentar meu incondicional apoio ao poeta aí vai uma rima cá das minhas:
eu não ponho o coração
nas letras que aqui te deixo
são da minha imaginação
que eu dela não me queixo.
PS: desta vez fiz o trabalho de casa. Não copiei...
óptimo fim-de-semana!
legi,
belo apoio! =)
saber copiar também é uma arte, bem dizem os professores universitários...
Comentarios para quê!!!
Basta proferir o nome-Fernando Pessoa.
E o bom gosto é arte?
e sente mesmo!
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