Reciclagens...
Domingo, Novembro 20, 2005
Folhas
No carro o relógio marcava 2 horas e alguns minutos, minutos da madrugada, a porta acabara de fechar e com ela um ciclo, ali ficava estacionado um tempo, a chuva lavava as ruas e as lágrimas levavam o que restava de um tempo. Aparecem sempre assim, incontroláveis, as lágrimas, como marco necessário, lavam os olhos e aliviam o corpo. Pateticamente, uma árvore bailava ao som da chuva e do vento como se soubesse observada, a luz de um candeeiro de rua iluminava a estrada, os prédios, aquele que naquela luz parecia laranja, o abrigo com rodas e as gotas de água que ao caírem no carro acompanhavam o rádio desmaiado numa qualquer estação com música de madrugada. Depois de pensar na chuva, na rua, na porta do prédio e nas pessoas que entravam e saíam reparou que afinal continuava ali no mesmo sítio e que o rumo a seguir estava por decidir e era seu. Via passar entre a chuva perguntas. Perguntas que não queria fazer mas para as quais aguardava algum tipo de resposta, à chuva, no abrigo. "já não interessa, já passou e agora há o que vem depois, talvez um depois, por agora a entrega à mais maravilhosa das inconsciências, o sono".
Folhas
No carro o relógio marcava 2 horas e alguns minutos, minutos da madrugada, a porta acabara de fechar e com ela um ciclo, ali ficava estacionado um tempo, a chuva lavava as ruas e as lágrimas levavam o que restava de um tempo. Aparecem sempre assim, incontroláveis, as lágrimas, como marco necessário, lavam os olhos e aliviam o corpo. Pateticamente, uma árvore bailava ao som da chuva e do vento como se soubesse observada, a luz de um candeeiro de rua iluminava a estrada, os prédios, aquele que naquela luz parecia laranja, o abrigo com rodas e as gotas de água que ao caírem no carro acompanhavam o rádio desmaiado numa qualquer estação com música de madrugada. Depois de pensar na chuva, na rua, na porta do prédio e nas pessoas que entravam e saíam reparou que afinal continuava ali no mesmo sítio e que o rumo a seguir estava por decidir e era seu. Via passar entre a chuva perguntas. Perguntas que não queria fazer mas para as quais aguardava algum tipo de resposta, à chuva, no abrigo. "já não interessa, já passou e agora há o que vem depois, talvez um depois, por agora a entrega à mais maravilhosa das inconsciências, o sono".
posted by Peg solo
3 Comments:
..bonito...
sono tenho eu....preciso de festa
little,
obrigada :)
maria,
festa está proxima ;)
Post a Comment
<< Home