118 de FP
Não sou nada
Nunca serei nada
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Estou hoje vencido, como soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer.
Fernando Pessoa
Nunca serei nada
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Estou hoje vencido, como soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer.
Fernando Pessoa
6 Comments:
gosto mto desse poema de Pessoa!
;)
que bonito...;-)
O Fernando em registo fúnebre; lindo mas... cruzes canhoto!
oh natural, por percebeste alguma coisa? e quem disse q eu tinha problemas de pele ou precisava de perfume? pronto manda la amostras de cremes p o email e é se queres :p
Gosto desse poema!
Peg,
Amei!
Esse tal Fernando Pessoa, e os "Seus amigos" "Bernardo Soares", "Álvaro de Campos", "Ricardo Reis" e "Alberto Caeiro" eram uns grandes "alucinados", mas com tanta maluquice conseguiam ser grandes filósofos, com coerência, arrojo e desprendimento completo do "social e politicamente correcto".
Neste momento estou a estudá-los e descubro coisas que não lembram ao Diabo. Um dia deste escreverei sobre eles.
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