Tuesday, June 13, 2006

118 de FP

Não sou nada
Nunca serei nada
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Estou hoje vencido, como soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer.


Fernando Pessoa

6 Comments:

Blogger ricardo said...

gosto mto desse poema de Pessoa!
;)

8:46 AM  
Blogger Thiago said...

que bonito...;-)

11:29 AM  
Blogger Alberto Oliveira said...

O Fernando em registo fúnebre; lindo mas... cruzes canhoto!

4:26 PM  
Blogger Peg solo said...

oh natural, por percebeste alguma coisa? e quem disse q eu tinha problemas de pele ou precisava de perfume? pronto manda la amostras de cremes p o email e é se queres :p

4:40 PM  
Blogger manhã said...

Gosto desse poema!

8:55 PM  
Blogger NaLua said...

Peg,

Amei!
Esse tal Fernando Pessoa, e os "Seus amigos" "Bernardo Soares", "Álvaro de Campos", "Ricardo Reis" e "Alberto Caeiro" eram uns grandes "alucinados", mas com tanta maluquice conseguiam ser grandes filósofos, com coerência, arrojo e desprendimento completo do "social e politicamente correcto".
Neste momento estou a estudá-los e descubro coisas que não lembram ao Diabo. Um dia deste escreverei sobre eles.

9:52 AM  

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