Wednesday, November 29, 2006
Sunday, November 26, 2006
amor paz e poesia
...um adeus a Cesariny com olá à sua poesia...
poema
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
Mário Cesariny
poema
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
Mário Cesariny
Tuesday, November 21, 2006
eu...
...estou ali atrás do volante a cantar e a dançar com o pensamento bem longe num banho de chuva...

Aonde o vento é brisa
Onde não haja quem possa
Com a nossa felicidade
Vamos brindar a vida meu bem
Aonde o vento é brisa
E o céu claro de estrelas
O que a gente precisa
É tomar um banho de chuva,um banho de chuva.
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Vanessa Da Mata
Aonde o vento é brisa
Onde não haja quem possa
Com a nossa felicidade
Vamos brindar a vida meu bem
Aonde o vento é brisa
E o céu claro de estrelas
O que a gente precisa
É tomar um banho de chuva,um banho de chuva.
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, aaaaaaai
Vanessa Da Mata
Thursday, November 16, 2006
Arte Lisboa
Depois de uma bela noite de sono, nada melhor do que acordar para a vida e para a Arte com uma bela exposição, melhor ainda por ser contemporânea, coisas novas e coisas frescas, trabalhos de 2006 e muito para ver. Foi na FIL, a Feira de arte contemporânea, e eu estive lá num Domingo quase solarengo (sem conseguir bater o Verão de São Martinho de Sábado 11).

Para quem não foi aqui fica um cheirinho, só cheirinho mesmo porque o telemovel não dá para mais:


Estas fotos foram aqui divulgadas sem qualquer permissão dos artistas por isso... Shiu!!!!
Wednesday, November 08, 2006
A.J. + 8 - 11 - 2004
De 2004 a 2006 vão dois anos e um mar de saudades.
Há dois anos atrás soluçava sem conseguir parar, foi uma segunda-feira, a cirurgia estava marcada para a manhã e não daria mais do que um conforto de mais alguns dias, foi um dos dias mais tristes da minha vida.
Aquele corpo onde viveste os últimos meses já não era o teu porque sempre foste forte, possante, o mais imperial homem da familia, o meu padrinho. A minha sombra protectora.
Lembro-me de não conseguir dizer o teu nome, ficava qualquer coisa como "Auvazé". E quando te via corria para ti e tinha sempre direito a um abraço que me elevava do chão. Adoraria conseguir não lacrimejar sempre que penso em ti e só sorrir por tudo o que foste. Espero que me vejas de onde estás, espero que andes por aí e por aqui.
A tua voz nunca mudou. Podias ligar-me agora, ainda tenho o teu número no telemovel, vi-o hoje. Ficarias bem em 2006. Ficarias bem em qualquer lado e em qualquer data.
De 2004 a 2006 vão dois anos e um mar de saudades a momentos de encontrar o oceano. Vemo-nos por lá!
Sunday, November 05, 2006
Só Fitas
Começo por dizer que este post anda na forja ha já umas belas semanas, que entretanto se transformaram em meses e que o seu objecto principal seria falar do filme que eu precisava ver, que adorei e que marcou o fim da minha silly season e verão.
Esse filme é "Eu e Tu e Todos os Que Conhecemos" (Me and You and Everyone We Know). Já o tinha cheirado, assim aos pedacinhos, na altura de Cannes, ou seria do Sundance, quando um programa da 2 revia candidatos e premiados.
Festival de Cannes 2005: Grande Prémio da Semana da Crítica, Câmara de Ouro.
Festival de Sundance 2005: Prémio Especial do Júri.
Os prémios de Sundance (Festival de cinema realizado nos EUA direccionado a filmes independentes ou à margem de Hollywood) são muito a meu gosto e é raro eu não gostar dos filmes premiados, de Cannes, já não é bem assim.
De Miranda July, que é também actriz principal, é um genuíno produto de cinema independente americano e de pormenores fantásticos. Mesmo com a distância que já tenho do filme basta um segundo para pensar em 500 mil exemplos que me fizeram adorar o filme, quem viu percebe e quem não viu tem de ir ver!
Festival de Cannes 2005: Grande Prémio da Semana da Crítica, Câmara de Ouro.
Festival de Sundance 2005: Prémio Especial do Júri.
Os prémios de Sundance (Festival de cinema realizado nos EUA direccionado a filmes independentes ou à margem de Hollywood) são muito a meu gosto e é raro eu não gostar dos filmes premiados, de Cannes, já não é bem assim.
Depois deste seguiram-se alguns outros, ou algumas outras, as fitas, películas, noites de cinema...
(vou resumir apreciação dos filmes a jogo de palavras!)
Super Ex Girlfriend, fraquinho a dar para o fracote! (não sei como a Uma Thurman lá foi parar)
Filme da Treta, o filme tuga do momento, tem uns textos óptimos esticadinhos para “servirem” a todo o público, tão esticadinhos que perdem um pouco! (a comédia non sense não está má)
Little Miss Sunshine, um brinco, para estes filmes gosto sempre de dizer: bonito!
(vou resumir apreciação dos filmes a jogo de palavras!)
Super Ex Girlfriend, fraquinho a dar para o fracote! (não sei como a Uma Thurman lá foi parar)
Filme da Treta, o filme tuga do momento, tem uns textos óptimos esticadinhos para “servirem” a todo o público, tão esticadinhos que perdem um pouco! (a comédia non sense não está má)
Little Miss Sunshine, um brinco, para estes filmes gosto sempre de dizer: bonito!
The Devil Wears Prada, Meryl Streep fica bem em qualquer lado! (e é o que é, produto de Hollywood, lúdico e agradável)
Marie Antoinette, Coppola sem saber o que fazer com tanto dinheiro e acesso a Versalhes e tudo o mais... a kilometros de Lost in translation. Vale pela banda sonora! (excepcional)
E para ver há muito mais!
*nas entrelinhas desapareceu a crítica do Volver, e se assim aconteceu por alguma razão foi!