Todos os elementos que entram na nossa vida acabam sempre por sair ou por se transformar, durante essa passagem deixam uma marca (fim de momento Dalai Lama)!
Conheci o Wally há 16 anos, ou 17? Não me lembro da primeira vez que o vi, mas ficámos amigos desde o início, até porque viagens em conjunto fazem destas coisas, aproximam! Verdade seja dita, devo ter embirrado com o vermelho, nada que o hábito e a convivência de tantos anos não apaguem. Até porque, foi só pela altura em que fiquei autorizada a andar em dupla com ele, que ganhou o nome de Wally, exactamente pela cor vermelha e pelas riscas brancas horizontais que eu lhe queria fazer (não autorizadas pela entidade "paternal").
Vou ter saudades tuas Wally! Vivi tantos momentos importantes e bonitos contigo (outros bem assustadores, é facto). Se falasses, tirando aqueles roncos não muito amistosos, acho que contarias, com um ênfase interessante, muitas histórias em género "para todos os gostos e idades", o que seria desde o drama/tragédia, a acção, romance, comédia. Sempre com banda sonora a acompanhar (este sempre é algo falacioso, as alturas em que o rádio não funcionava, inclusive no meio do trânsito, eram momentos de absoluto desespero). Eu sei que não foste para o cemitério dos carros, mas também duvido voltar a encontrar-te pelas estradas. Por isso: Adeus Wally! Gostei muito de te conhecer e obrigada por tudo!
PS.: Arranjei esta foto para ti, espero que gostes!